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Nova Zelândia: como foi a experiência da Letícia no país

17/05/2024
Autor:
Nova Zelândia: como foi a experiência da Letícia no país

Você já teve um sonho de viagem?

Por muitos anos, eu sempre sonhei em realizar um intercâmbio. Me encantei com a ideia de explorar outros lugares do mundo e sabia que havia outras culturas para conhecer. Quando surgiu a oportunidade de ir para a Nova Zelândia, agarrei-a mesmo com medo e joguei essa aventura.

Hoje, meu intuito é compartilhar como foram os meus dias no país e, quem sabe, te incentivar a conhecer a Nova Zelândia.

Antes de tudo, quero me apresentar. Eu me chamo Letícia, faço parte da equipe da Single Trips e, com apenas 22 anos, embarquei para a Nova Zelândia. Foi uma viagem na qual fui sozinha, não conhecia ninguém no país e muito menos tinha fluência na língua.

Apesar de sentir bastante insegurança, afinal, estaria do outro lado do mundo, com um fuso horário completamente diferente e sozinha, percebi que nada e ninguém poderia me impedir de realizar meu sonho. Não poderia esperar mais.

Mesmo com medo, embarquei no Rio de Janeiro, fiz conexão em Buenos Aires e cheguei a Auckland, na Nova Zelândia. A aventura por si só começou no voo. Em um momento exato, o piloto anunciou que em 2 minutos passaríamos pela faixa transitorial do mundo e, na época, eu não sabia o que era.

Lembro-me como se fosse hoje. Em questão de segundos, estava de noite e de repente ficou tudo claro. Foi então que minha ficha caiu e me dei conta de que passei pela divisão do mundo. Ficou então explicado porque o dia 31 de outubro não existiu no meu calendário naquele ano. Embarquei no dia 30 de outubro e cheguei no dia 01 de novembro, após 14 horas de voo.

Assim que pousei, me permiti que o país se apresentasse para mim. Descobri que alguns shoppings fecham às 18h de sábado, que os banheiros públicos são extremamente limpos, que você encontra água potável em todos os lugares (inclusive na torneira), que tudo funciona (principalmente o trânsito), que você encontra comida pronta em qualquer lugar, etc.

Permiti que aquela Letícia “criança” tomasse conta. Explorava os lugares como uma menina de 5 anos. Era curiosa, via beleza em todos os lugares e, para mim, tudo era uma novidade. Qualquer desafio era pequeno comparado ao que eu estava vivendo. Você acredita que atravessei a cidade apenas com um mapa, sem sinal de internet? Que perdi o trem de volta pra casa porque achei que era de tarde, mas na verdade já eram quase 9 da noite?

Mas enfim, permiti também que a Letícia de 15 anos falasse. Sabe aqueles sonhos guardados? Fui atrás deles. Me permiti me aventurar com desconhecidos para conhecer as praias da região, visitar Cathedral Cove – local onde foi filmado Nárnia – e Coromandel – cenário de Hobbit –.

Me permiti também viver uma experiência que só existe na Nova Zelândia. Fui até Waitomo Caves, uma caverna extensa com visita em grupos pequenos, guiada por um Maori. Desci escadas ali colocadas para facilitar o deslocamento, ouvindo explicações sobre o local.

Por lá, há vários salões, inclusive uma catedral onde já foram realizados casamentos. Também há estalactites e estalagmites (que demoram milhares de anos para se formarem), algumas com uma invejável acústica. Ali, já se começam a observar pequenos pontos iluminados no teto.

Quando se desce até o nível do lençol freático, aparece um pequeno curso de água. Esperei a minha vez de embarcar em um pequeno barco e, lenta e silenciosamente, navegamos. É proibido emitir qualquer som, tirar fotos ou fazer vídeos.

Em um passe de mágica, aparecem abundantemente pontos luminosos no teto, correspondentes às larvas de Arachnocampa luminosa, que se assemelham a um céu enormemente estrelado. Um espetáculo para os olhos daqueles que têm o privilégio de visitar este local. Este é um dos fenômenos mais raros do mundo e só ocorre nesta caverna.

Imagem do arquivo pessoal da Letícia Ferrari

E aqui entre nós, experiências não faltaram. Um grande marco para mim foi quando visitei o Auckland Museum. Até então, achava que seria só mais um passeio para conhecer ainda mais a história do país, mas como me enganei.

O local te permite interagir com tudo e é impossível não se imaginar nos cenários. O primeiro andar era tudo sobre o povo Maori. Basicamente, os māori são o povo indígena da Nova Zelândia que habitava as terras bem antes dos colonizadores britânicos chegarem. Há mais de mil anos, eles vieram da mítica Polinésia, no Havaí.

No local, há toda a história com casas, meios de transporte, artigos pessoais… confesso que me senti dentro do filme Moana.

O segundo andar era totalmente dedicado às guerras que o país enfrentou. Eu pude vestir um uniforme que os próprios soldados usaram na Primeira Guerra Mundial. Consegui fazer estratégias de voo e depois descobri se tomei a decisão certa ou não. Aprendi sobre os tipos de comida da época e muito mais.

Estava explorando cada canto até que me deparei com uma parede que prestava uma homenagem a todos que perderam suas vidas. Dali em diante, não consegui tirar mais fotos. Eram inúmeros nomes e fui caminhando até que me vi ao lado de uma mulher que já tinha mais de 80 anos. Ao conversar com ela, descobri que a placa em frente era do seu irmão, que se foi aos 17 anos em uma batalha.

Confesso que tive que respirar para seguir caminho até que encontrei uma sala que tinha várias cadeiras esparramadas e ao lado de cada uma havia um telefone. Esse telefone não era comum. Ao invés de ter números, tinham nomes. Ao apertar, eu escutei a última mensagem que cada pessoa conseguiu enviar antes de falecer nas batalhas.

Eram mensagens de Natal, de esperança, de aniversário e até aquelas cotidianas, mas repletas de “vamos nos ver em breve”. Lembro-me que me marcou profundamente porque eu já sabia o que aconteceu na sequência.

Este dia foi um chacoalhão para me mostrar que preciso aproveitar ainda mais a vida e as oportunidades que estava tendo de viver. Não somente sonhar, mas realizar.

Outra experiência que vivi foi quando me falaram que o então príncipe Charles (hoje rei) da Inglaterra ia passar na rua junto com a esposa Camila. Fui então próximo ao local e esperei por sua chegada, algo que não levou nem 10 minutos.

Ele chegou com a Camila e veio falando com todos, sem segurança ao redor, apenas os dois e o povo ao redor. Lembro-me que estava por coincidência com uma blusa com as cores da bandeira da Inglaterra e ele agradeceu por prestar uma homenagem. Já imaginou viver uma experiência assim? Confesso que nunca tinha cogitado.

Conheci a SkyTower, que possui 192 metros de altura e que já virou cartão-postal da cidade, e me permiti dar uma volta por ela, presa apenas por um cabo.

Mas tudo isso não foi o auge. Para mim, o ápice foi quando eu coloquei na minha cabeça que ia conhecer um vulcão no bairro Mt Eden, coloquei o endereço no mapa do meu celular e fui. Sem saber como chegar, apenas tinha um sonho.

Quando cheguei ao vulcão e vi toda a cidade do alto, me permiti sentar num banquinho que estava livre e, com o vento no rosto, me dei conta que por muitos anos eu sonhei com aquela viagem, passei dias ansiosa esperando por ela, vivi experiências únicas no país (melhores até do que as que tinha imaginado), fiz amizades e que agora aquele sonho já tinha sido realizado.

A data da viagem de volta ao Brasil estava carregada com um pouco de tristeza, mas não pelo que não vivi, mas porque ia sentir falta daqueles momentos. Ir para a Nova Zelândia foi ter um passaporte não apenas para conhecer um novo país, mas para me conhecer.

Deixar que outras versões de mim falassem foi fundamental para descobrir que posso ser o que quiser. Voltei ao Brasil com aquele sentimento de que conseguiria realizar tudo que me propusesse a fazer.

Voltei ao Brasil extremamente feliz, realizada como mulher e grata por tudo que vivi. Aprendi a ser ainda mais independente. Entendi que por muito tempo a Nova Zelândia foi o meu sonho, eu vivi esse sonho e que agora caberia a mim ter outros sonhos.

Eu vivi a própria realização de um sonho e esse sentimento é indescritível.

Muito mais do que um destino, foi uma viagem para dentro de mim mesma e, por isso, foi uma das melhores da minha vida.

Depois de ter vivido tantas experiências, imagine como fiquei feliz ao ver que este destino tão incrível está na programação da Single Trips.

A Sky Tower, o Auckland Museum e o Waitomo Caves estão no roteiro e você poderá conhecer de perto tudo que mencionei. E confesso que falei quase nada comparado a tudo que poderá viver.

Falei apenas de algumas experiências que vivi em Auckland. Imagine como será para você conhecer algumas cidades da Austrália e outras da Nova Zelândia.

Mesmo se você estiver sozinha e com medo, vá. O que eu sentia falta era de alguém para compartilhar, para tirar fotos para mim nos lugares e para me sentir mais segura. Tudo isso você terá ao viajar com a Single Trips.

Como parte da equipe, posso afirmar que será uma experiência tão maravilhosa quanto a minha, se não mais. Por isso, não deixe passar essa oportunidade.

Conheça o roteiro completo da Single Trips clicando aqui.

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